Uma mini-história sobre acolhimento e afeto!
A chegada de um bebê na escola é carregada por muitos sentimentos.
Para a família, é uma saudade antecipada, uma preocupação de como será esse momento de separação e, ao mesmo tempo, é um orgulho ver aquela pessoa tão pequenina ganhando o mundo, criando novas relações de afeto e de confiança com outras pessoas.
Para a escola, é a alegria de receber aqueles olhinhos curiosos, de ofertar o mundo para aquelas mãos que querem agarrar o universo. Também, é o tempo mais profundo de conversas, de acolhimento e de colo – tanto para a criança, quanto para a família.
Não há tempo cronológico para o período de acolhimento na escola, há o tempo de cada um. Cada criança que chega, nos demostra do seu jeito o quanto já se sente pertencente ao espaço.
O Gabriel chegou pequenino no nosso Universo. Com seus olhos curiosos, logo se interessou por interagir com os amigos. Mas, que falta fazia o colo da mãe, especialmente na hora do mamá… A profe Maiara logo percebeu que seu colo poderia ser ninho para o menino e ambos firmaram uma grande amizade, tornaram-se cumplices.
Mai entendia o Gabi pelo olhar! Sabia o momento da música, do passeio pela escola, do cheirinho da mãe “guardado” numa camiseta. Gabi entendeu que o colinho da profe era abrigo de afeto e de diversão.
Aos pouquinhos, Gabi foi se sentindo mais confiante na UM. Se alimentar já não é mais uma questão, assim como dormir e brincar com os outros bebês! Mas, se tem algo que o Gabi e a profe Maiara jamais deixarão de fazer é ser aconchego, ser refúgio de afeto um para o outro.